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Pais de João Roberto dizem aos prantos que não perdoam Beltrame e Cabral

Em entrevista ao Mais Você, Beltrame diz que ato de PMs é insanidade


Rio - Os pais do menino João Roberto, 3 anos, morto por policiais militares, na noite de domingo, na Tijuca, Zona Norte do Rio, concederam uma entrevista ao programa Mais Você, da Rede Globo, na manhã desta quinta-feira.

A mãe do garoto, Alessandra Soares, disse à apresentadora Ana Maria Braga que não desculpa o Estado pelo o que aconteceu. “Não aceito desculpas de secretário e de governador. Isso não vai trazer o meu filho de volta. O pior é que o secretário vai ter que dar desculpas pra mais gente. Eu não desculpo!”, disse às lágrimas.

Alessandra, que também tem um filho de nove meses, voltou a dizer que não ficou no meio do fogo cruzado quando seu carro foi atingido pelos disparos. “Eu não estava no meio de uma troca de tiros entre a polícia e os bandidos. Um carro passou por mim em alta velocidade e eu apenas encostei. Eles me alvejaram e eu não estava entendendo nada”, contou.

O pai de João Roberto, Paulo Roberto Soares, culpou – aos prantos – o despreparo da polícia pela morte da criança. “Nós queremos segurança. Não queremos essa polícia que está aí. É por causa desse despreparo que eu perdi um filho de 3 anos”, falou.

Beltrame esteve no programa

O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, também em entrevista ao programa, disse que - como administrador público e pai de dois filhos - também fica sem argumentos e sensibilizado. "Isso é uma chaga que, infelizmente, não vai cicatrizar. Mas a minha garantia, como pessoa apaixonada pelo Rio de Janeiro, é que estamos trabalhando para melhorar essas estatísticas".

Ele ressaltou que o ato dos policiais, considerado por ele "insano", foge do despreparo. "Eu não diria nem despreparo, pois isso foge ao despreparo. É uma total falta de sanidade. Não há uma explicação. Essas pessoas serão expulsas da corporação, mas neste momento de dor, esse argumento se esfarela", disse.

O secretário acrescentou que kits não letais que foram comprados pelo Estado e chagariam somente no fim deste ano vão chegar em agosto, assim como dois simuladores de tomada de atitude. Em um anos e meio, 304 PMs foram expulsos da corporação.

fonte: O Dia

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